Cultura Circular

O desenvolvimento culturalmente sustentável reúne dimensões econômicas, sociais e ambientais e traz à luz a importância do crescimento, da equidade e do valor da cultura. Reconhecendo o papel da cultura como facilitadora e agente de mudanças para o desenvolvimento sustentável, o British Council e o Oi Futuro tornam público que receberão inscrições para o processo de seleção do programa Cultura Circular 2022.

O programa Cultura Circular visa a concessão de aporte financeiro a festivais brasileiros de todas as linguagens artísticas (R$100.000 para cada um dos seis festivais selecionados) para a realização de residências com criadores, artistas, pesquisadores, cientistas britânicos com o objetivo de construir redes internacionais efetivas e trocas artísticas consistentes e que, necessariamente, resultem em colaborações artísticas e práticas relacionadas à cultura como uma abordagem sustentável.

O programa Cultura Circular manterá nosso compromisso de fomentar os festivais brasileiros, reconhecendo a sua importância na dinâmica das cidades e para a criação artística contemporânea e para a expansão de práticas sustentáveis, sempre promovendo a troca entre artistas, criadores e gestores locais; o acesso do público a artistas, criadores, pesquisadores, cientistas britânicos;  oportunidades de formação técnica e artística; o desenvolvimento de redes de conhecimentos e o intercâmbio cultural global.

Eixos Temáticos:

  • Mudanças climáticas e biodiversidade: Promoção e sensibilização promovidas por meio do trabalho artístico, implementação de ações no combate às mudanças climáticas e defesa da biodiversidade. 
  • Cultura sustentável e inclusiva: Promoção e sensibilização promovidas por meio do trabalho artístico, implementação de ações de desenvolvimento sustentável e de bem-estar e impacto social. 
  • Arte, Ciência e Tecnologia: Promoção de trabalhos que desenvolvam ações que pesquisem a relação entre natureza e arte a partir de experiências multiplataformas e pesquisas sobre bioacústica, arquitetura sonora, territorialidade, tecnologias sociais e ancestrais, inteligência artificial, nft, dentre outros.

Resultados Esperados: 

Os artistas britânicos convidados deverão realizar a residência artística presencialmente no Brasil, pelo período mínimo de 10 dias, e ter o resultado inédito do processo: trabalhos que articulem os eixos temáticos propostos pelo Programa e demonstrem a implementação de ações no combate às mudanças climáticas, defesa da biodiversidade, das práticas de desenvolvimento sustentável, de bem-estar e impacto social, apresentado obrigatoriamente como resultado do processo da residência para o público do festival. 

Durante o período da residência, espera-se que o artista britânico indicado pelo festival, a partir do contato com diversos artistas locais, acesse a diversidade cultural, visite lugares e compartilhe sua vivência através de discussões, registros e eventos informais e formais. Através dessas atividades, também espera-se engajar artistas, pensadores, gestores, professores, cientistas, estudantes e a comunidade local em um diálogo positivo e estimulante que possibilite um processo colaborativo. 

Conheça os festivais selecionados e a(o)s artistas britânica(o)s que participarão das residências:

Festival Barulhinho Delas (CE) – Carrie Reichardt

Festival Latinidades (DF) – Bumi Thomas

No Ar Coquetel Molotov (PE) – GLOR1A

Hacktudo (RJ) – Jane Perkins

Kinobeat (RS) - Fiona MacDonald aka Feral Practice

TUM Festival (SC) – Claudia Smith e Zalon Thompson