O currículo inglês segue a ideia de espiral, fornecendo temas comuns ao aprendizado em cada Key Stage (ciclo escolar), bem como em uma única aula ou em uma série de aulas. Isso, por sua vez, reforça o aprendizado dos alunos e oferece diversas oportunidades para que eles adicionem complexidade às ideias que possuem.
Desde os primeiros anos, os alunos na Inglaterra são encorajados a compreender o mundo à sua volta por meio de um olhar científico, visando ao entendimento das “grandes ideias da Ciência” (como, por exemplo, Estruturas Biológicas, Ecologia, Forças da Natureza, Energia, Estruturas Químicas, Reações Químicas) que são revisitadas com maior profundidade nos Key Stages seguintes.
Tal modelo difere do currículo brasileiro, cujas disciplinas, muitas vezes, são apresentadas e organizadas em livros didáticos. Os alunos aprendem e são avaliados por conteúdos individualizados, e a interpretação dos autores de livro-textos e dos professores acaba levando a uma organização “tradicional” dos conteúdos, vistos separadamente nos anos dos Ensinos Fundamental e Médio.
Na publicação, é possível comparar a progressão escolar na Inglaterra e no Brasil, com as idades aproximadas dos estudantes em cada ciclo, e conhecer em mais detalhes, como são desenvolvidos os modelos curriculares de Ciências nos dois países.