O desafio de pensamento computacional Learning Sectors: Acelerando no Circuito da Aprendizagem anunciou os projetos vencedores das redes públicas de Goiás e do Centro Paula Souza de São Paulo, após uma etapa final 100% virtual que reuniu 19 equipes finalistas. O desafio destacou-se pela colaboração, inovação, inclusão e impacto social das propostas apresentadas. 

Uma jornada de inovação educacional 

Desde abril de 2025, mais de 150 equipes formadas por professoras, professores e estudantes do Ensino Médio das redes públicas de Goiás e do Centro Paula Souza participaram de uma jornada desafiadora de aprendizagem, com oficinas online, atividades práticas e intensa colaboração. 

Na primeira etapa, as equipes mapearam problemas reais em suas comunidades escolares, propondo soluções voltadas à acessibilidade, sustentabilidade e inclusão. Na segunda, 106 equipes converteram essas ideias em protótipos funcionais – digitais ou físicos – que foram testados e aprimorados com base no feedback de colegas, professores e usuários reais. 

As propostas foram avaliadas por critérios como originalidade, viabilidade, impacto social e promoção da equidade, diversidade e inclusão. Dez projetos do CPS e nove de Goiás participaram da Etapa Final que aconteceu em 7 de junho de 2025. As equipes apresentaram suas soluções a uma banca avaliadora, disputando os prêmios de 1º, 2º e 3º lugar em suas respectivas redes. 

"O Learning Sectors reforça nosso compromisso com um sistema de educação pública que capacita estudantes a enfrentar desafios do mundo real e a desenvolver soluções criativas com foco em impacto social. Os resultados da competição confirmam aquilo que sempre soubemos – o talento extraordinário de estudantes para analisar questões complexas e construir respostas práticas voltadas para a comunidade. Para mim, isso é a educação em seu aspecto mais inspirador", destacou Tom Birtwistle, Diretor do British Council no Brasil. 

Projetos vencedores em São Paulo 

Na etapa final para a rede do Centro Paula Souza, a banca avaliadora foi composta por Gisele Portella (Coordenadora de Sustentabilidade do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1), Vera Oliveira (Diretora de Educação Américas do British Council) e Elizabete Calderon (Professora Coordenadora de Projetos da Unidade do Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza). 

  1. O projeto TraduLibras, da equipe Jorge Street, recebeu o primeiro lugar. Desenvolvido por três estudantes e dois professores da Etec Jorge Street, em São Caetano do Sul, o TraduLibras é uma interface que reconhece sinais do alfabeto em Libras, converte em texto e vocaliza frases, promovendo comunicação inclusiva. 
  2. A Adaptamão, prótese impressa em 3D com funcionalidades motoras da mão humana, desenvolvida pela equipe Industrial de Mococa, composta por três estudantes, um professor e uma professora da Etec Francisco Garcia, em Mococa, ficou com o segundo lugar. 
  3. O terceiro lugar foi para o projeto NavSight, sistema integrado de mapas táteis e placas de identificação de salas com Braille e áudio acessíveis via QR Code. O projeto foi desenvolvido pela equipe EcoAccess, formada por três estudantes e duas professoras da Etec de Taboão da Serra. 

Projetos vencedores em Goiás 

Na rede de Goiás, a banca avaliadora foi composta por Gisele Portella (Coordenadora de Sustentabilidade do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1), Tom Birtwistle (Diretor do British Council no Brasil) e Robert Bonifacio da Silva (Subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás). 

  1. Enriquecendo a Experiência Literária, livro sensorial com Braille, texturas, peças em alto-relevo e audiodescrição via QR Code, recebeu o primeiro lugar. O projeto foi desenvolvido pela equipe Sabertech, composta por três estudantes e duas professoras do Centro de Ensino em Período Integral Gomes de Souza Ramos, em Anápolis. 

Houve empate entre dois projetos no segundo lugar: 

Rowahudu A'uwẽ'Uptabi, desenvolvido pela equipe Rowahudu, do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos de Aragarças, propõe oficinas de inclusão digital, ações de fortalecimento da identidade cultural e cidadania com estudantes Xavantes. Já a Bengala Eletrônica, criada pela equipe Techgirls, do Colégio Estadual César Alencastro Veiga, em Trindade, utiliza sensor ultrassônico que detecta obstáculos e sinaliza por meio de sons e vibrações. 

Premiação e próximos passos 

As equipes vencedoras serão reconhecidas com certificados oficiais e kits especiais do British Council. Os primeiros lugares de cada rede ganharão uma experiência imersiva nos bastidores da Fórmula 1 MSC Cruises Grande Prêmio de São Paulo 2025, com todas as despesas pagas – uma oportunidade única de vivenciar de perto a intersecção entre inovação, educação e tecnologia. 

Sobre o Learning Sectors 

O programa Learning Sectors: Acelerando no Circuito da Aprendizagem é uma iniciativa do British Council com apoio da Fórmula 1, que visa promover a inovação educacional através do desenvolvimento de soluções práticas para desafios reais das comunidades escolares.